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Linha do Tempo

Atualizado: 5 de jun. de 2019


Logo da SEIA
Logo da SEIA.

No ano de 2337, a informação de que todo o sistema solar já havia sido estudado foi divulgada pela SEIA (Space Exploration and International Aeronautics), que afirmou que estavam começando a trabalhar no projeto de colonização, graças ao investimento de diversos países. Por outro lado, fanáticos religiosos foram contra a expansão, dizendo que a humanidade não deveria pegar mais do que lhe fora dado, se não iriam sofrer a "punição divina". O projeto teve sua primeira conquista em 2339, onde Marte e Vênus foram os primeiros planetas a terem sua atmosfera criada e temperatura normalizada, graças a um aparelho denominado Solário, que controlava a quantidade de raios solares que entravam e saíam dos planetas, de modo que os cientistas começaram a pensar em ver o comportamento de formas de vida não-orgânicas e orgânicas na superfície dos dois planetas.


Projeto Solário.
Projeto Solário.

No ano de 2367, a colonização dos dois primeiros planetas terminou, a SEIA enviou os primeiros humanos para as colônias de Marte e Vênus, assegurando que tanto a superfície, quanto a atmosfera estavam aptas para receber vidas humanas. Com o grande sucesso da colonização, os cientistas iniciaram projetos de um ônibus espacial e um transportador molecular, para permitir uma maior acessibilidade no transporte para e dentro dos planetas. Entretanto, junto com as novas conquistas, veio uma preocupação: a taxa de natalidade estava drasticamente menor do que a taxa de mortalidade, devido a causas até então desconhecidas. Pesquisas foram feitas e os resultados mostraram que boa parte da população estava ficando estéril, de modo que, em alguns anos, esse índice poderia ser fatal para a humanidade. Os grandes líderes e fanáticos religiosos que foram contra a colonização iniciaram protestos, afirmando que suas teorias de "punição divina" estavam certas. 2397 foi o ano em que a conhecida como Grande Crise da Esterilidade atingiu seu ápice em todo o mundo. Seu único sintoma, a esterilidade, ameaçava extinguir a raça humana com um índice de infectados de 70% na Terra, 20% em Marte e 5% em Vênus. Os maiores cientistas mundiais pararam as pesquisas espaciais e investiram todo o dinheiro do projeto em uma busca pela solução. Entretanto, os líderes religiosos continuavam com os protestos e afirmações, dizendo que aquilo foi a consequência do ser humano tentar conquistar mais do que devia e que não uma haveria solução. A solução, contudo, foi apresentada em 2399 pela SEIA. Com os rápidos avanços da Grande Crise da Esterilidade e o aumento da taxa de mortalidade, os cientistas decidiram que não tinha nada da ciência atual que resolvesse tal problema, então investigaram antigos métodos científicos e chegaram a uma única e polêmica conclusão: os humanos artificiais. Quando tal solução foi apresentada ao público, eles foram muito criticados pelos grupos religiosos, afinal, aquele era um dos maiores tabus da ciência, seria praticamente como "brincar de Deus" e apenas iria aumentar a punição.


Solário nos planetas.

Em 2400, os testes para a criação de uma copulação completamente artificial, usando o DNA e um óvulo artificial foram iniciados. Contudo, os protestos não pararam, em vez disso, eles apenas dividiram mais a sociedade, entre quem era a favor e contra tal decisão. Algumas tentativas de invasão e métodos mais radicais foram usados para tentar parar o projeto, mas foi totalmente em vão. Em 2407, os grandes pesquisadores anunciaram que 40% de toda a população humana era idosa, aumentando ainda mais o pânico e o medo do fracasso e da extinção. O ano de 2415 foi marcado pelo sucesso no projeto. Rodrigues Voyager, um renomado cientista em genética, biogenética, biotecnologia e biologia molecular; usa seu DNA para criar o primeiro humano artificial, o qual nomeia em homenagem a um anjo. Ainda era cedo para afirmar que a humanidade tinha sido salva da extinção, mas tal criação trouxe esperança para a população, que estava muito a favor da criação dos humanos artificiais. Entretanto, alguns desentendimentos com a organização fizeram com que Rodrigues se retirasse dela, fundando sua própria, onde poderia se dedicar totalmente à criação dos humanos artificiais, a "ONIH" (Organização do Novo Início da Humanidade).

Logo da ONIH
Logo da ONIH.

Em 2417, a criação dos humanos artificiais foi feita em massa, usando o DNA da mãe para produzir o óvulo e o DNA do pai para produzir o espermatozoide. Graças a isso, casais homossexuais também foram capazes de ter filhos totalmente deles, o que apenas aumentou a aprovação pública, inclusive de algumas pessoas que tinham se juntado ao lado dos grupos religiosos anteriormente. Em 2421 os humanos artificiais passaram a ser considerados apenas humanos. Com a humanidade completamente fora do risco de extinção, a colonização espacial continuou desenfreadamente. 2454 marcou o fim da colonização espacial. Quase todos os planetas do sistema solar foram colonizados e já estavam com os seus primeiros moradores e novas tecnologias de transporte e controle. Todo o sistema solar estava em paz. No ano de 2455, a descoberta da adamantina em Netuno elevou a ciência e os humanos artificiais a um novo patamar. Júpiter foi o responsável pelas minas encontradas e estudos com a mesma começaram, assim como a criação dos primeiros oni's, seres ainda mais fortes e perfeito do que os humanos. Em 2457, a paz foi abalada pelo início de um conflito planetário, que logo se elevou para uma grande guerra entre os dois maiores planetas do sistema solar: Júpiter e Saturno. A adamantina foi encontrada também em Urano, e os dois grandes planetas, que queriam ter posse de suas minas, iniciaram a Primeira Grande Guerra Planetária da história, que algum tempo depois viria a ser chamada de "Nova Guerra dos 100 Anos".


Extra:

Vídeo da entrevista com o líder da SEIA, realizada em 2337:

https://youtu.be/z3GJWSaP5Ck

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